Assistente e Aprendiz do vilão | Resenha ☆☆☆☆
- Mih Moraes
- 18 de abr.
- 3 min de leitura
Ahhh, "Assistente de Vilão" e "Aprendiz do Vilão" da Hannah Nicole Maehrer... menina, esses livros são um verdadeiro chá de irreverência com um toque de romance do tipo “grumpy sunshine”, servido numa xícara cheia de sarcasmo e faíscas mágicas. Se você gosta de uma história que subverte expectativas e ainda entrega aquele quentinho no coração, senta que lá vem resenha com alma, pitada de fangirl e um toque de humor literário.
Assistente de Vilão — O começo da bagunça encantadora
Imagina a seguinte cena: uma moça organizada, afiada nas palavras e com um senso de humor no mínimo questionável (perfeito, na minha opinião), decide aceitar um emprego como secretária de um dos maiores vilões do reino. Sim, isso mesmo. Não é advogada, não é maga, não é princesa: é assistente administrativa do caos encarnado.
Evie, a protagonista, não é daquelas que precisa salvar o mundo com espada. Ela salva o dia com planilhas, café (provavelmente forte e sem açúcar), e uma cara de quem não aguenta mais a palhaçada do chefe, mas que, secretamente, acha ele um tesouro escondido em forma de anti-herói mascarado. O Vilão, por sua vez, é uma mistura de Batman emo com Megamente charmoso, sempre envolto em sombras e segredos, mas com um coração surpreendentemente mole onde ela está envolvida.
É uma delícia ver a dinâmica dos dois se desenrolando — tem diálogos afiados, tensão romântica deliciosa e aquele senso de “será que ele vai jogar ela no fosso de crocodilos ou dar um beijo cinematográfico?”. Spoiler: você vai torcer pelas duas opções ao mesmo tempo.
Aprendiz do Vilão — Agora é pessoal (e mais fofo ainda)
Se o primeiro livro já entrega tudo que a gente quer de um enemies-to-lovers de escritório mágico, o segundo vem como um upgrade emocional. Aqui, os papéis se embaralham. Evie já não é só assistente — ela tá aprendendo a ser vilã, ou ao menos a sobreviver nesse meio onde os mocinhos são bem menos interessantes que os chamados “vilões”.
O crescimento da personagem é palpável. Ela não perde o sarcasmo, mas ganha camadas. Vai além do flerte e da planilha: agora ela questiona o sistema de heróis e vilões, descobre nuances no jogo de poder e percebe que, talvez, o mundo precise mesmo de um pouquinho mais de caos organizado.
O romance amadurece lindamente, com direito a momentos doces, vulnerabilidades expostas e uma parceria que vai além da tensão inicial. E o melhor: continua hilário, leve e inteligente, com um toque de crítica social embutido no universo fantasioso.
É leve sem ser raso. É engraçado sem ser bobo. É romântico sem ser mela-cueca. Leitura perfeita pra desopilar, rir alto e suspirar em silêncio. Hannah Nicole Maehrer criou um universo onde o mal tem charme, o bem é questionável, e o amor surge ali no meio... tomando café e organizando agenda.
DICAS DA MIH
Deixo aqui outros livros com a mesma temática e que podem te encantar também :)
Se tu curte histórias com atmosfera mágica e uma protagonista forte, esse aqui é um prato cheio. Mistura de mistério, lenda e pitadas de romance sombrio. Tem uma vibe de "nem tudo é o que parece" e um toque místico que lembra o charme silencioso do Vilão.
Ok, sem magia aqui — mas o humor sarcástico, as personagens com armaduras emocionais e o romance safadinho-sincero são puro ouro. Delilah é a anti-heroína moderna que rouba a cena, e o enemies-to-lovers aqui funciona com perfeição. Indicação bônus: ideal pra quem ama ver o coração das duronas derretendo sem perder a pose.
Magia, ex-namorados, bruxaria e... caos romântico. Se Assistente de Vilão fosse ambientado num mundo mais moderno e bruxesco, talvez fosse isso aqui. É leve, divertido e tem aquela pegada de “romance com bagunça mágica”.
Entre verdades não ditas e um casamento arranjado, ela descobre que o maior dilema não é dizer 'sim', mas resistir ao homem que ela prometeu não amar. Aqui o charme é o embate de personalidades e o slow burn bem feito, como o de Evie e seu Vilão.
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