Orion e o Escuro | Resenha ☆☆☆☆☆
- Mih Moraes
- 19 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de abr.
Orion e o Escuro é um convite fascinante a uma jornada de autodescoberta, coragem e imaginação, onde as sombras ganham vida e os medos se tornam desafios a serem superados.
A história de Orion, um jovem que é constantemente aterrorizado pelo escuro, nos conduz por um mundo onde a escuridão não é apenas a ausência de luz, mas uma entidade viva que possui o poder de envolver e engolir. Ao longo de suas páginas, o autor cria uma atmosfera de tensão, mas também de esperança, à medida que Orion, com sua ingenuidade e coragem, vai se permitindo enxergar além dos seus próprios medos.
A escrita é suave e envolvente, misturando momentos de pura tensão com cenas tocantes de afeto e crescimento. O protagonista, Orion, vai desbravando seus próprios limites e entendendo que, muitas vezes, a verdadeira força não está na luta contra os medos, mas na aceitação e enfrentamento deles. O livro, com suas imagens poéticas e metáforas delicadas, transmite uma poderosa mensagem sobre a importância de encarar a escuridão, não como algo a ser temido, mas como algo que pode revelar o melhor de nós mesmos.
A narrativa é como um abraço acolhedor, que nos leva pelas ruas de uma cidade onde o escuro é tanto um vilão quanto uma oportunidade. E, ao final, o que se encontra é um brilho de luz suave que vem da própria coragem de Orion de abraçar sua jornada.
E, se você ficou encantado com a ideia de explorar o medo e a luz, não deixe de conferir o filme "Orion e o Escuro" disponível na Netflix. Embora não seja uma adaptação direta do livro, ele traz uma premissa similar, explorando o confronto com o medo e os mistérios da escuridão, com uma carga emocional que vai deixar você pensando muito depois de assistir.
Dicas da Mih
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É uma tocante história de amizade e imaginação, onde cartas misteriosas e cheias de emoções atravessam a escuridão da noite, conectando corações e iluminando os caminhos de quem acredita no poder das palavras e dos sentimentos.
É uma história encantadora que explora a transição entre o medo da escuridão e a descoberta da luz, mostrando como cada novo amanhecer traz consigo a chance de recomeços e novas possibilidades.
É uma narrativa envolvente que nos leva a um mergulho emocional e sensível, fala do tempo em que os povos das montanhas bolivianas não tinham noite, e que duas crianças, Amaru e Kusi, pediram emprestadas as noites do porquinho-da-índia, do puma e do tatu. Buscando a noite com o tamanho certo, exploraram a imensidão do universo.
É uma obra que mergulha nas angústias e reflexões de quem enfrenta as dificuldades do insônia, explorando a busca por sentido e paz em meio ao silêncio das horas tardias.
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