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Como arruinar um casamento | Resenha ☆☆☆☆

Ahhh, “Como Arruinar um Casamento”, da Alison Espach, se esse livro fosse uma amiga, seria aquela que chega na festa de última hora, já meio descabelada, com um copo de vinho na mão, pronta pra soltar umas verdades com um humor ácido e um coração enorme.


Livro Como arruinar um casamento

A leitura tem aquele sabor agridoce que só as boas histórias conseguem carregar. É engraçada e trágica, leve e profunda, como a vida real — aquela que a gente vive entre tropeços e gargalhadas. A Alison Espach tem um talento danado pra escrever diálogos afiados e situações que fazem a gente rir e, ao mesmo tempo, sentir um aperto no peito.


A protagonista, com todas as suas contradições, me fez lembrar que ser mulher é, muitas vezes, equilibrar expectativas alheias enquanto tentamos não perder nossa própria essência. E tudo isso com um toque de ironia que transforma o caos em poesia cômica.


É um livro que não tem medo de bagunçar a ordem das coisas. E talvez seja exatamente por isso que ele conquista: porque a vida raramente é ordenada — e a autora sabe disso. A narrativa pega a gente pela mão e leva pra dentro de uma história que fala de amor, de família, de perdas… mas também da liberdade de dizer “não”, da beleza de recomeçar e, por que não, do poder de arruinar o que não faz mais sentido.


No fim, “Como Arruinar um Casamento” é menos sobre destruição e mais sobre renascimento. Sobre assumir quem a gente é, mesmo que isso signifique decepcionar expectativas. É uma leitura que, ao terminar, deixa aquela vontade de abraçar a personagem principal e agradecer por ter sido tão humana.


DICAS DA MIH

Deixo aqui outros livros com a mesma temática e que podem te encantar também :)


Uma narradora sagaz, cheia de ironia e zero papas na língua, que vive à margem das regras e convenções. O livro é ágil, divertido e ao mesmo tempo profundamente crítico. A protagonista te conquista com sua sinceridade brutal. Se você curtiu o tom sarcástico e existencial da Alison Espach, vai se sentir em casa aqui.


Ok, aqui a vibe é mais ensaio do que ficção, mas Solnit entrega com maestria aquela sensação de "tá vendo, não sou só eu que sinto isso!". Feminino, potente, crítico — uma leitura que aprofunda temas que Espach toca com humor. Perfeito pra quem terminou o livro querendo mergulhar mais fundo nas questões de gênero e liberdade feminina.


Aqui, Rosa Montero mistura autobiografia, luto e a história de Marie Curie, com uma escrita linda, direta e muito emocional. É sobre perdas, reconstruções e o processo de se reencontrar quando tudo desmorona. Pra quem gostou da melancolia sutil e do autoconhecimento que surge das ruínas.


Um livro com personagens femininas fortíssimas, conflitos familiares intensos e aquela sensação de que, às vezes, fazer a coisa certa pode parecer um erro. Ideal pra quem gosta de histórias bem construídas, com camadas sociais e emocionais profundas — e uma pitada de caos controlado.

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